Minha nossa,
que jogo meigo, fofuxo XD=/>=|&D, é pra tua filhota aprender a jogar os
famigerados e psicóticos videogames? Nope... Essa estética agrada quarentões
nipônicos de emoções mistas entre a perversão e paternalismo às pobres
criancinhas de toda extensão. Olha, cara, este jogo é um dos mais puxados pro
sistema doméstico no computador Sharp,
mapinha, seleção de garotinhas tendo suas técnicas restritas, revisitações nos
lugares enfim terminados, arquivamento do progresso, essas besteirolas
pertinentes ao nicho caseiro.
A ambientação
usa a referência de uma literatura europeia, só pros japas dizerem o quão
burros americanos são. Pode-se dizer que Étoile
mistura conteúdo de Fray com Popful Mail, personagens de aparência
minicraques Coca-cola, começando somente em posse de uma ruivinha disparando
estrelas de sua varinha de condão. Beirando a conclusão da região, vem um chefão
do mais satanista possível, levado pros chistes ocultos daquele arquipélago originário
do jogo. Matando o monstro, uma garota desperta dum invólucro espiritual,
muitas vezes permitido utilizá-la na escalação do seu trio, preciso dizer sobre
elas terem suas restrições e individualidades?
Os temas das
fases seguem os preceitos previstos, vulcão, castelos, masmorras, grutas... Mas
vale jogá-lo? Se parece com Fray, por
que então tirar tempo pra fechá-lo? Digamos que seja um Fray mais besta, camadas e mais camadas formando efeitos muito
interessantes, mais personagens, desafio na medida certa, ouso dizer ser um JRPG vanguarda, ora, por que chamá-lo de action RPG ou shooter? Ele carrega todas
as firulas do JRPG contendo interação e posse de bola maior pro jogador do que torná-lo
uma figura menor nas decisões do jogo, pois convenhamos, nos JRPGs quase não se faz nada a não ser
atitudes mecânicas beirando a retardice, não há sabedoria em matar 20 monstros
iguais, sabedoria é achar os mistérios de um lugarejo, a manha e ritmo certo
para abater um oponente do jogo. Preciso continuar a avacalhação?
Não só é
único no Sharp X68000, como são no
total 1 disquete pra salvar e 2 contendo as fases, personagens a rodo, chefes
viajados, temas criativos, ao meu ver o único pormenor fica na questão de
profundidade entre as camadas, as vezes um piso parece mais próximo ou
afastado, no mais é sem desculpa, a trilha sonora cumpre bem a sua função, rola
uma harmonia entre a fase sem soar ridículo ou sério demais, porque Étoile Princess é isso, descontração
entre tantos outros títulos parecendo ou vindos dos arcades.
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